sábado, 7 de junho de 2008

Atrapalhadeta com a maleta...

...às toscas: eis que acordo com um halls na cama, alguém me explica?!
Nem ia contar, mas tendo eu declarado tão seguramente que minha cota pelo dia tinha encerrado ficaram no mínimo cômicos os eventos que sucederam. E os que antecederam também.
Por partes. Bom, tudo encaminhado, visto, passagem, mala... hora de mandar um e-mail para os amigos contando a novidade e começar a armar um biriri para vê-los já que tá tudo indo tão rápido.
UM e-mail? Bobagem. Esperem mais de mim. Escrevi o primeiro, uma trabalheira pra organizar os endereços, nem vou entrar no mérito porque esse processo se repetiu umas quantas vezes (e já aproveito para declarar minha inocência caso alguma mensagem tenha se perdido no cosmos – algumas voltaram, outras nem foram, complexo). Então, no primeiro e-mail faço breve explanação sobre a situação e andamentos dos fatos e mando para a tão elaborada lista. Aí (re)começam os problemas: esqueci de colocar assunto. Fui lá, mandei tudo de novo. Tive que refazer a tal lista, editando um por um os endereços de e-mail. Perfeito. Agora tinha assunto, mensagem, endereço do blog... endereço do blog: eis que a nandinha (obrigada amada) me pergunta no msn “pati, colocou o endereço do blog certo? Não tô conseguindo acessar, acho que blog não tem .br”. Fui (re)reler Não é que a pessoa passou www.patikun.com.br e nem tinha me dado conta, pra mim tava certíssimo... Vamos lá. Mandei outro e-mail (foi mal pessoal ...). Os que não receberam a essa hora já agradecem. Passei a ser spam.

Sigo na releitura do e-mail me dou conta do seguinte: assinei “pati (abolindo o Kun)”. Ah, eu já não vinha curtindo muito, sempre rolava uns trocadilhos, muitos já pensam que meu sobrenome é Kun e não é, é Kunrath e, além do mais, minha irmã falou que tava feio. Concordei. Hora de mudar. Detalhe: percebam o endereço do blog.

...

Ontem finalmente consegui ir na Cultura. Precisava ir lá trocar um vale e já pegar um dicionário, uma gramática, um livro didático, um manual de frases prontas para viagem e qualquer outra coisa que exista em alemão, afinal de contas tenho uns dez dias para aprender a falar essa língua... dá tempo. Falando em tempo, demoreeeeei lá dentro, mas peguei o que eu precisava e fui pagar. Paguei. Putz, carinha essa conta, e essa semana fluiu no desembolso. Paciência. É um investimento. Assim saí de lá tentando me convencer e pensando na conta. ... Livraria por livraria eu teria ido à Saraiva que é beeeemmm mais perto da minha casa. Por que mesmo fui na Cultura?

Segui meu rumo: banco. Mais pagamentos a fazer. Um depósito na verdade. Largo bolsa, casaco, sacola de livros, chave do carro e casa e me boto a preencher o envelopinho. Pego bolsa, casaco, sacola de livros, faço o depósito e vou embora.
Isso me lembra um poema que li uma vez, num site de crítica de arte eu acho, de Elizabeth Bishop: “One Art” (tem tradução também, mas não gostei muito, não é fiel... se bem que nunca são). O poema é massa. Vale a pena.

Foi aí que vim para casa, me concentrei e dei por encerrada a causação do dia. Perceba: do dia.
À noite rolaria toscaria* aqui. A Lú chegou primeiro e fomos ao super comprar umas “coisinhas” e encontrar a Rê. A pauta lotadíssima, como sempre. Já saímos colocando os assuntos em dia. Chegamos lá, pegamos tudo que precisávamos, encontramos a Rê e estávamos prontas pra vir embora... Pôxa, terminar de se arrumar pra sair, pegar as coisas pra levar, mandar uma mensagem no celular, pensar nas compras a fazer, tentar falar com a Rê antes de ir, fazer tudo isso ao mesmo tempo em que fala, fala, fala e ainda lembrar de levar a chave, não né?!

Da última vez que me tranquei do lado de fora acho foi ainda pior. Eu passei em casa correndo pra pegar alguma coisa e ir pra aula de canto (é sério mesmo isso). Subi, entrei, larguei minhas coisas, sei lá eu o que era mesmo que tinha que fazer ou pegar, mas fiz ou peguei. Baita pressa. Atrasada eu. Peguei minhas coisas, já tava saindo e pensei “ah, um desodorante não ia mal né” (ah, depois de um dia inteiro de trabalho – e não! não dava tempo pra banho). Voltei, larguei minhas coisas, coloquei o desodorante e larguei em cima da mesa. Peguei minhas coisas. Quando estava saindo percebi que eu tinha esquecido algo: chave do carro e casa. Voltei, peguei o desodorante e fui cantar.

*Reunião das toscas. Leia-se Lubba, Pati Milho, Rê, Vi e eu.

3 comentários:

Anônimo disse...

Chuuchuuuuuuuu
Minha tosquinhaaaaa!!! To rindo que nem uma maluca na frente do pc!
Saudades mega!! Contagem regressiva!!!!
Amoooooooooo

Virgínia Rhodenbusch disse...

Pati: olha, esse dia foi inacreditável. Superou todoas as marcas. DDA master. A propósito: deste uma lida naquele livro?
Te vejo sábado, xu! Acho que vou até gravar um CD pra rolar uma pista de dança hahaha!

tati disse...

pati....eu fui uma dessas pessoas que recebeu um email, mas não recebeu mais outro confirmando...cheguei a te responder até, mas enfim...hehehehe, tudo bem, tá desculpada!
boa viagem, queri! te desejo tudo de bom!
manda news, sempre!